Quando o esporte foi atingido por atentados terroristas

O mundo mais uma vez está em choque com os atentados acontecidos na Bélgica na manhã desta terça-feira (22). 30 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas com as explosões de bombas do aeroporto e em uma estação de metrô na cidade de Bruxelas. Apesar de não ter acontecido em um palco esportivo, a Bélgica deve cancelar o amistoso preparatório para a Eurocopa 2016. Quatros meses atrás, o amistoso entre França e Alemanha foi alvo de um ataque terrorista no Stade de France, em Paris. O atentado francês matou quase 140 pessoas em vários locais da capital. Essa não foi a última vez que o esporte esteve envolvido em casos de excessiva violência por grupos separatistas ou terroristas. A Eurocopa, que começa em junho, terá a segurança extremamente reforçada depois desses dois casos de violência.

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Olimpíada de Munique, 1972 - 5 de setembro 11 membros da delegação de Israel foram feitos reféns e mortos pelo grupo palestino Setembro Negro. A ação aconteceu durante os Jogos Olímpicos e até hoje é lembrada a cada edição. Cinco terroristas foram mortos e outras três acabaram atrás das grades. Depois do incidente, o Comitê Olímpico Internacional reforçou a segurança para todas as competições olímpicas.

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Olimpíada de Atlanta, 1996 - 27 de julho Na madrugada de sexta-feira para sábado, 27 de julho de 1996, às 1h20, uma explosão violenta ocorreu no coração do Centennial Olympic Park, freqüentado por atletas e turistas para confraternizações. O número de vítimas resultou em dois mortos e 112 feridos. O atentado matou a espectadora Alice Hawthorne e causou a morte do cameraman turco Melih Uzunyol por ataque cardíaco.

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Champions League, 2002 - 2 de maio O Santiago Bernabéu estava preparado para a semifinal entre Real Madrid e Barcelona, mas a explosão de um carro bomba horas antes da partida acabou com a alegria e a preocupação tomou conta dos torcedores. 17 pessoas ficaram feriadas e o ETA assumiu a explosão.

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Rally Dakar, 2008 O grupo terrorista ameaçou explodir grande parte dos carros que tocassem o solo africano durante o mais famoso rally do mundo. A edição de 2008 acabou cancelada e no ano seguinte, o percurso foi alterado para o Brasil.

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Maratona do Sri Lanka, 2008 - 6 de abril A explosão, atribuída à guerrilha tâmil, aconteceu no distrito de Gampaha, cerca de 25 quilômetros de Colombo, quando o ministro daria a largada a uma tradicional maratona como parte da celebração do ano novo no Sri Lanka. A Iaaf relata que no atentado morreram, entre outros, o ex-maratonista olímpico cingalês K.A. Karunaratne, que competiu na Olimpíada de Barcelona, em 1992 e que ganhou o ouro nos dez mil metros nos Jogos Asiáticos de 1991 e de 1993, e Lakshman de Alwis, treinador da equipe de atletismo do Sri Lanka. Ao todo, 12 pessoas acabaram morrendo.

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Seleção de críquete do Sri Lanka, 2009 - 9 de março O críquete tem no Sri Lanka, e também Paquistão, praticamente a mesma importância que o futebol no Brasil. Os jogadores são tratados como ídolos nacionais. Enquanto a equipe do Sri Lanka se preparava para enfrentar o Paquistão, na cidade paquistanesa de Laore, o ônibus do grupo foi atacado por terroristas munidos de foguetes e granadas. Os ataques resultaram em oito mortos e seis feridos.

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Seleção de futebol de Togo, 2010 - 8 de janeiro O ônibus que transportava a seleção de Togo foi metralhado na região de Cabinda, em Angola, onde seria disputada a Copa Africana de Nações (CAN). Dois jogadores (Kodjovi Obilalé e Serge Akakpo) saíram baleados, integrantes da comissão técnica também foram feridos e o motorista do veículo morreu. Do ataque resultaram três mortos e nove feridos.

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Maratona de Boston, 2013 - 15 de abril Duas fortes explosões deixaram mortos e feridos na chegada da Maratona de Boston, nos Estados Unidos. Segundo a polícia, as explosões foram causadas por duas bombas ‘poderosas’. A polícia de Boston confirmou três mortos e 176 feridos. O incidente ocorreu no momento em que milhares de corredores terminavam a 117ª edicão da maratona, considerada a mais antiga do mundo, disputada desde 1897. Muitas pessoas estavam no local, em clima festivo, esperando pela chegada dos corredores.

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Amistoso entre França e Alemanha, 2015 - 13 de novembro Pelo menos 137 pessoas morreram (incluindo os 7 terroristas que perpetraram os ataques), sendo 89 delas no teatro Bataclan. Mais de 350 pessoas ficaram feridas pelos ataques, incluindo 99 pessoas em estado grave. Três explosões ocorreram perto do Stade de France, no subúrbio de Saint-Denis, resultando em pelo menos cinco mortes. As explosões aconteceram às 21:17, 21:30 e 21:53 (horário local). Pelo menos 10 pessoas foram feridas ou mortas em uma explosão em um bar perto do estádio às 21:30, cerca de 20 minutos após o início de um jogo de futebol entre as seleções da França e a Alemanha, onde o presidente francês François Hollande estava. O primeiro terrorista detonou seu cinto de explosivos ao tentar entrar pelo Portão J do estádio, matando pelo menos três torcedores